Quer saber como funciona a exportação de grãos? Primeiramente, cabe reforçar a importância da exportação e a força que o agronegócio brasileiro tem no mundo.
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Os dados são mesmo incríveis:
As exportações de soja do Brasil em 2020, por exemplo, totalizaram 82,273 milhões de toneladas, segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). Em relatório sobre o fechamento do ano, a entidade diz que o volume representa aumento de 13,56% ante 2019.
O Brasil exportou ainda 33,608 milhões de toneladas de milho em 2020, queda de 18,42% ante o ano anterior. De farelo, foram enviados ao exterior 16,850 milhões de toneladas em 2020, crescimento de 6,87% na comparação anual. Em dezembro, a Anec contabilizou embarques de 3,913 milhões de toneladas de milho, 1,109 milhão de toneladas de farelo e 89.582 toneladas de soja.
A Anec considera nas suas estimativas números de agências marítimas referentes ao volume efetivamente embarcado nos navios a cada mês, enquanto os dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia tomam como base os registros de exportação e documentos apresentados no embarque.
Com tanta notícia boa, provavelmente você está pensando em como fazer parte desses números, certo?
Siga com a leitura e entenda mais.
Como funciona a exportação de grãos
Tipos de exportação
O primeiro passo a ser dado pelos produtos brasileiros, que desejam começar a exportar seus produtos, seja escolher a modalidade de exportação mais adequada ao seu perfil: a exportação direta ou a indireta.
Exportação direta
Na chamada exportação direta, o produto é exportado e faturado pelo próprio produtor diretamente ao importador.
A grande vantagem de exportar utilizando essa modalidade consiste nos grandes incentivos fiscais, que podem fazer com que a sua fazenda economize um bom dinheiro, aumentando sua margem de lucro, bem como a competitividade do produto no exterior (com um preço mais baixo).
Aqui, o produto a ser exportado fica isento do recolhimento de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e também não caracteriza incidência do ICMS. Esses benefícios também valem para todos os insumos necessários ao processo de produção.
A grande desvantagem da exportação direta é o fato de que a fazenda deve ter sólido conhecimento sobre todo o processo de exportação de um produto e isso pode representar custos adicionais na contratação de profissionais especializados ou no treinamento de colaboradores. Sem falar, é claro, da falta de conhecimento sobre um mercado novo, e muitas vezes, traiçoeiro.
Exportação indireta
Na exportação indireta o produtor não tem contato algum com o mercado destinatário de seus produtos. Nesse caso, todo o processo de exportação é tocado por uma empresa constituída no Brasil com a finalidade de comprar produtos para, em seguida, exportá-los.
Trata-se de um terceiro interveniente que faz a intermediação entre produtor e comprador internacional. As chamadas “trading companies”, empresas que se dedicam exclusivamente à exportação de produtos.
Sua grande vantagem é que tudo é equiparado pela lei fiscal brasileira à importação direta. Assim, aplicam-se os mesmos benefícios relativos ao IPI e ICMS, além de ter a segurança de trabalhar com empresas com grande conhecimento do mercado.
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Outra dica importante é que cada país possui regras próprias para o comércio de determinados produtos. Em alguns países, inclusive, essas regras variam de Estado para Estado, como é o caso dos Estados Unidos da América.
Portanto, antes de tomar a decisão de começar a produzir para o mercado externo, é preciso adequar o produto aos padrões internacionais e fazer um estudo para saber se estão dentro dos limites estabelecidos pelas regras dos países para os quais você tem a intenção de exportar.
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