Sim. Já estamos vendendo (proporcionalmente) mais porco do que boi. Em 2021, em plena era dos reflexos econômicos negativos decorrentes da pandemia, o Brasil embarcou mais de oitenta milhões de toneladas de carne suína para exportação. É o maior número da história no setor, se considerarmos que o otimismo na suinocultura é crescente nos últimos cinco anos, com o incremento de mais de oitenta porcento das exportações.
O Brasil sempre vendeu proteína animal muito bem lá fora, mas os responsáveis principais por estas vendas eram os criadores de gado bovino. Dado seu baixo custo, a carne suína correu por fora e conseguiu emparelhar em sucesso à arroba do Boi gordo. O grande desafio agora, talvez, seja manter este ritmo. Em outras palavras – até quando durará essa lua de mel do mercado com a suinocultura brasileira?
Não nos esqueçamos, obviamente, da carne de frango – aí somos campeões mundiais de vendas. Tanto e a tal ponto que sem o Brasil faltaria carne de frango no resto do mundo. A novidade, mesmo, agora é a carne suína. A China embargou temporariamente, por poucos meses, a venda de bovinos para seu território – e nesse meio tempo aqueceu a alternativa da carne de porco, beneficiando definitivamente a este setor.
Sempre fomos grandes exportadores de cereais, a maioria deles também necessária para a alimentação dos animais explorados na pecuária. Isso não se modificou, graças a sucessivas safras bem sucedidas. Para se manter no topo agora, na exportação de suínos, o criador brasileiro deve atentar, como sempre, para o mercado chinês. Se a exportação bovina incrementar por lá de novo, a suinocultura pode se ressentir com isso, doravante.
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