Exportar é preciso, principalmente em tempos de uma economia interna recessiva, com o consumidor perdendo vertiginosamente o poder de compra, como é o caso do Brasil.
A novidade é que, se antes dependíamos exclusivamente de nossos vínculos comerciais com China e Estados Unidos, nossos maiores compradores de produtos agropecuários e, mesmo de tudo o mais que fabricamos e exportamos, o mercado nos deu novos e importantes compradores: os países árabes.
Conhecidos mundialmente por sua religião e costumes diferentes e suas paisagens inóspitas, alguns destes países são riquíssimos, muito embora por lá a distribuição de renda seja tão claudicante quanto em nosso país. Mas os estados árabes, através de seus governos, interferem diretamente no mercado e, com bastante dinheiro – os famosos “petrodólares” – compram em larga escala do produtor tupiniquim.
Além da riqueza, o clima hostil à atividade agropecuária tornam países como Emirados Árabes, Arábia Saudita e Kwait, clientes vip para o agronegócio Brasileiro – até porque, diferentemente de Israel, que resolveu seu problema de seca dessalinizando a água do mar, estes tigres de turbante ainda patinam na tecnologia necessária para irrigar seu solo desértico.
Por fim, e ao contrário seus vizinhos mais bravos que vivem em guerra, como Iraque e Afeganistão, há países prósperos do mundo árabe que, justamente por não gastarem dinheiro com bombas, conseguem prosperar e comprar aquilo que seu clima e solo não lhes fornece naturalmente. A economia brasileira é que agradece.
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