O complexo da soja, ou ciclo da soja, envolve um circuito de atividades econômicas relacionadas com o plantio, cultivo e colheita da soja e começa com o grão esmagado e a produção de farelo e óleo, separando proteína e escoando a produção para o mercado interno e externo conforme a necessidade e os negócios contratados.
Em poucas palavras: a soja está tranquila. Sua oscilação não vai deixar ninguém milionário da noite para o dia, mas também não vai quebrar – o aumento é suave, previsível, um pouco abaixo do que se esperava agora. Também, depois do aumento monstruoso que ocorreu na safra passada já se sabia que o que viesse viria menos enfático e mais sutil, ainda que os números permaneçam bons.
Acenderam-se, no entanto, alguns sinais de alerta. O furacão La Niña já aparece no radar das estações meteorológicas dos EUA e isso vai gerar calor e seca em terras americanas, prejudicando a produção de soja deles. Seria bom para o Brasil, mas os chineses estão comprando menos, o que equilibra as coisas.
Os fertilizantes caros, cada vez mais caros, e os custos de produção aumentados pelos preços dos combustíveis tornam o produto mais caro, menos convidativo e menos agressivas as vendas da soja e dos seus derivados. Com preços subsidiados, a soja americana ainda é mais convidativa no mercado internacional, ao menos enquanto não chega o La Niña. Outra grande produtora, a Argentina deve produzir menos óleo vegeta este ano, aumentando a competitividade no setor.
De toda forma reforçamos o que todo homem do campo já sabe: Precisamos continuar de olho e ficar ligado em qualquer possível mudança que pode fazer o mercado do agro oscilar…
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